Por: Tatiana Maria de Paula Silva | 30 de junho de 2016.

Para contemplar os trabalhos realizados nas aulas de Língua Portuguesa, História e Geografia e Arte por meio da leitura do livro As descobertas de Paulinho na metrópole, de Marina Franco, que narra a aventura de um menino em suas descobertas nos edifícios mais antigos da cidade, a orientação pedagógica do Ensino Fundamental 1º ciclo propôs a visita à Pinacoteca do Estado.

Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, a Pinacoteca é o museu de arte mais antigo da cidade. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, tendo sofrido, no final da década de 1990, uma ampla reforma com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha.

Fotos: Tatiana Maria de Paula Silva

Arrebatados pela atmosfera dos longos corredores iluminados por luz natural e pela bela arquitetura, os alunos percorreram as principais áreas do museu. Durante visita monitorada, ouviram histórias e curiosidades sobre o acervo de artistas brasileiros, sobre a região da estação, o Parque da Luz e os tradicionais bairros vizinhos.

Também tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre o Brasil Imperial e o Brasil República nas salas onde está alocada parte do acervo do Museu do Ipiranga, atualmente em reforma.

A atividade proporcionou o contato com a memória histórica da cidade e sua representação na identidade do repertório coletivo, em constante construção, registrado no tempo e no espaço urbano nas praças, construções, monumentos e museus.

Para a orientadora do Ensino Fundamental 1º ciclo, Tatiana del Castilho Gola, a ida ao museu complementa e ilustra as atividades propostas na leitura do livro indicado na Feira do Livro do Colégio. “A leitura do livro ilustra um trabalho de pesquisa interdisciplinar que propicia o conhecimento do município onde vivemos. Na disciplina de Arte, os alunos leram o capítulo sobre a Pinacoteca e estudaram o quadro O Violeiro, de Almeida Junior, citado no livro e exposto no museu. Poder constatar o que é visto nos livros fora do ambiente escolar é uma oportunidade valiosa para uma aprendizagem significativa, ” conclui Tatiana.