Colégio Miguel de Cervantes participa do 8° Concurso Travessia 2016
Em 5 e 6 de outubro, os alunos do Ensino Médio participam da tradicional competição
Por: Tatiana Maria de Paula Silva | 2 de dezembro de 2016.
A equipe do Colégio, composta pelos alunos Daniela Ribeiro Castro, Enrico Aloisi Nardi, Heitor Cardoso Megale e Ricardo Fiuza Fernandez Nogueira, alcançou o 8º lugar entre 52 escolas participantes.
A competição aconteceu em 5 e 6 de outubro, no campus da FEI (Faculdade de Engenharia Industrial). O Concurso Travessia da FEI é uma competição de construção de pontes que usa como matéria-prima palitos de sorvete, cola, barbante e clipes.*
A participação do Colégio faz parte do projeto coordenado pelos professores do Departamento de Matemática, Miguel Luis Folchetti Filho, Marta Cuenca Banegas e Daniela Miele de Lima. Para os professores, a participação na competição transcende os objetivos matemáticos do desafio e alcança diversas habilidades, como o trabalho em grupo, a criatividade e a empatia.
Fotos: Daniela Miele de Lima e Miguel Luis Folchetti Filho
Para os alunos, a experiência foi enriquecedora, divertida e instigante. Leia abaixo o depoimento dos participantes de 2016:
“Todo processo exigiu da gente muito foco e dedicação. O trabalho em equipe e a conversa dentro do grupo foram essenciais na hora da montagem, e acho que esse foi um dos aspectos em que eu mais me desenvolvi. Sendo a única garota participante, eu aprendi a me expressar entre os garotos e a dar minhas ideias. Além disso, descobrimos algumas regras novas no dia da montagem e, por isso, tivemos que reinventar nossa ponte. Então não foi só um trabalho de agilidade e precisão, foi legal também porque tivemos que buscar soluções e ser criativos.
Neste último ano em que estamos, é difícil conciliar a escola com outras atividades. Ainda assim, a experiência valeu muito a pena, e as longas horas trabalhando nos modelos de ponte e decidindo como faríamos no dia acabaram sendo uma distração necessária.
Acho que, acima de tudo, eu levo comigo as risadas e as amizades que criei. Participei de um grupo com gente com quem eu praticamente nunca tinha conversado antes. Hoje somos amigos, e acho que construir novos vínculos nessa fase final foi essencial para fortalecer também o meu vínculo com a escola.
A oportunidade foi única. Agradeço ao Miguel, à Marta e à Dani, que nos acompanharam no processo e estiveram nos apoiando nos dias de montagem e teste.
No fim não ficamos entre os vencedores, mas nosso resultado foi o oitavo melhor! E nossa ponte não quebrou, mesmo com 50 kg em cima! Considero isso um sucesso e acho que os meninos concordam comigo quando digo que ficamos orgulhosos do nosso trabalho e que a experiência marcou a nós e ao nosso último ano no Cervantes.”
“Para mim, os pontos mais positivos do desafio Travessia FEI foram o desenvolvimento do trabalho em equipe e o contato com as diferentes mecânicas de construção (tipos de colas, estruturas de pontes, gabaritos etc.). Além disso, acho que o envolvimento dos professores foi ideal, uma vez que eles não ficaram o tempo inteiro em cima do trabalho a ponto de fazê-lo por nós, mas também não nos esqueceram.”
“A experiência de ter participado do desafio foi única e contribuiu intensamente para a minha formação, desde a preparação realizada fora da escola, na busca por modelos, dicas e materiais, até a realizada dentro da escola, na construção de protótipos e na interação com os professores. No começo, senti que a ajuda dos professores era muito superficial e que quase tudo estava em nossas mãos, mas depois vi que o processo foi tão enriquecedor e diferente exatamente por ser inteiramente nosso. Além disso, por estarmos construindo algo nosso, foram possíveis rápidas alterações no projeto na hora da montagem. No dia do desafio, a adrenalina foi à mil, e o trabalho em grupo foi essencial. Fiquei extremamente satisfeito com a ponte final, embora acredite que se tivéssemos acelerado mais no começo poderíamos ter criado uma estrutura final mais sólida”.
“A experiência de ter participado do "Desafio da Ponte" foi muito interessante, uma vez que pudemos desenvolver habilidades manuais, a percepção da importância da coletividade e da divisão de tarefas, a troca de conhecimentos, a imaginação, a criatividade e, por fim, o trabalho sob pressão.
Também tivemos a oportunidade de pôr em prática todos os conceitos aprendidos durante nossa jornada escolar, que infelizmente está se findando, mas por outro lado abrindo portas para uma nova jornada.
Enfim, a participação no Desafio foi algo sensacional, além de inesquecível.”