Encontro de formação
Estações de trabalho: uma estratégia para a personalização da aprendizagem
Por: Tatiana Maria de Paula Silva | 05 de abril de 2017.
Em 5 de abril, a equipe de tecnologia educacional do Colégio Miguel de Cervantes promoveu o 1º encontro de formação de 2017. O encontro teve como enfoque o ensino híbrido e personalizado por meio da estratégia de estações de trabalho.
Na abertura do encontro, o coordenador de Tecnologia Educacional do Colégio Miguel de Cervantes, Antonio Abello Rovai, falou sobre a relevância na personalização do ensino e da aprendizagem no contexto atual, no qual o estudante é capaz de acessar a informação com agilidade e em várias plataformas. “A personalização do ensino e da aprendizagem por meio de ferramentas tecnológicas e de estratégias metodológicas permite que as pessoas aprendam de maneiras e em tempos diferentes, e a ideia de personalizar o ensino é possibilitar que essas diferentes formas de aprendizagem sejam contempladas em sala de aula para que o professor consiga atingir ou permitir que todos os aprendizes realizem o processo no seu ritmo e estilo”, comenta Antonio.
Como estratégia para desenvolver essas premissas, o professor Wiliam Gerson Rosa, da disciplina de Arte, e a professora Luisa Galán Matas, de Inglês, apresentaram uma atividade com estações de trabalho e a integração das duas disciplinas. Para o professor William, o modelo de estações de trabalho possibilita disponibilizar ao estudante diversas formas de alcance do conhecimento para que ele possa eleger a que mais se adapta ao seu processo pessoal, possibilitando ao professor algum controle, mas não o total protagonismo, sobre o tempo e conteúdo disponibilizados.
Fotos: Tatiana Maria de Paula Silva / Montagem: Fabio Corrêa Altafim
“Na atividade proposta, o objetivo é adquirir vocabulário relacionado aos conceitos de arte e praticar o idioma inglês, além de ampliar o repertório de artistas e técnicas de trabalho. Para isso, temos três estações de trabalho, as quais os aprendizes poderão percorrer, cada uma delas dispondo de mais de um meio de informação em inglês. Nesse momento, não é só a fala do professor que vai garantir a transmissão do conteúdo. Depois os alunos farão um trabalho de arte relacionado ao que eles aprenderam e, para sua execução, haverá uma orientação na estação de informática, o que possibilita que o aluno receba a orientação quando estiver pronto e se sentir preparado para o próximo passo da atividade”, explica o professor William.
No encerramento do encontro, os participantes apresentaram os trabalhos e explicaram, em inglês, o que aprenderam sobre os artistas, utilizando o vocabulário aprendido. A professora Luisa avaliou o resultado do grupo como a comprovação de que é possível, mesmo em um grupo onde o conhecimento do idioma é heterogêneo, um desenvolvimento satisfatório de compreensão e uso significativo da língua.
