Imagens da coleção de poema “Poeta en Nueva York” de Federico García Lorca
Alunas e alunos do Ensino Médio do Colégio Miguel de Cervantes apresentam perspectiva atual da obra “Poeta em Nueva York” de Lorca com imagens
Por: Luana Sampaio Monteiro |20 de outubro de 2017.
No Congresso da Hispanidad de 2017, realizado nos dias 19 e 20 de outubro, estudantes do segundo ano do Ensino Médio criaram um museu de literatura e arte dentro da sala de aula. Usando as críticas feitas e os deslumbramentos do autor espanhol Federico García Lorca em sua obra “Poeta em Nueva York, os integrantes de dois grupos diferentes selecionaram imagens do atual século que ilustravam a cidade e os temas abordados pelo escritor. Dessa forma, fotografias e alguns trechos de poemas escolhidos foram colados e expostos ao redor do espaço, de modo a exemplificar o que significam os versos do poeta e sua realidade nos dias de hoje.
Cidade movimentada, funcionando a todo vapor. Formada por várias culturas e individualidades. Inspiração para muitos fotógrafos, artistas e autores, esses que têm capacidade de enxergar as entrelinhas de cada canto da famosa Big Apple. Nova York foi o cenário de Lorca para a obra “Poeta em Nueva York”. Ele pôs no papel características e acontecimentos que presenciou e observou durante sua estadia em NY, muitos dos quais formam parte do local até hoje, como o preconceito, racismo, angústias, relação entre as pessoas e a cidade, admiração, espanto e a desumanização da sociedade.
As integrantes do grupo 4 montaram uma exposição de fotos da cidade desde o século XX e do autor. Dividiram a sala em estações e cada aluna ficava em uma delas. Iniciaram falando sobre Nova Iorque, Idade da Prata e a biografia do autor. Ao passo que guiavam as pessoas pela instalação, liam algumas partes selecionadas e apresentavam suas respectivas análises, uma a uma, ilustrando-as com as representações feitas pelo próprio Lorca e fotografias atuais. Segundo as alunas, pode-se considerar o espanhol um poeta atemporal, pois tratou no século passado de temas que não desapareceram até hoje. Ao final da apresentação, sugeriram que os espectadores percorressem o espaço da sala e selecionassem o verso que mais havia lhes chamado a atenção.
Já o grupo 25 resolveu ressuscitar Federico Garcia Lorca, interpretado pelo aluno Frederico Anjos, que falou sobre a biografia e guiou a apresentação. Assim como o grupo 4, a sala foi dividida em diferentes estações, onde cada aluno analisava algum poema, utilizando-se de imagens e objetos para transpor as ideias ao século XXI. Ao término das performances, concluíram que muita coisa não mudou comparando-se a época em que a coleção de poemas foi escrita e atualmente. Nova Iorque parece a mesma, mas é idealizada.
Transpor as ideias do escritor para cenários comuns aos olhos da sociedade atual fez com que se atribuísse uma perspectiva de situação existente, provocando uma melhor compreensão do tema e um olhar mais questionador sobre a realidade do século XXI. Será que Nova Iorque é tão perfeita quanto parece ser? Será que ainda persistem as questões abordadas por Lorca em seu trabalho? Sim. E muito.
Grupo 4
Tema 25: Representaciones con imágenes del poemario Poeta en Nueva York de Federico García Lorca traducidas para el siglo XXI
Orientadora: Eliane Cristine Giordano
Coorientador: Gustavo Ribeiro de Andrade
Integrantes: Ana Carolina Mekitarian Nunes, Anelise Sin Maciel, Giovanna Takamatsu Freitas, Helena Cipriano Cardoso e Luana Maria de Sousa Benedito
Grupo 25
Tema 25: Representaciones con imágenes del poemario Poeta en Nueva York de Federico García Lorca traducidas para el siglo XXI
Orientadora: Cristina Lage de Francesco
Coorientador: Paulo Ximenes Cárceres
Integrantes: André Spíndola Xandó Baptista, Andressa Ribeiro Fagundes, Frederico Boyadjian Anjos, Giovanna Amato, Henrique Levi Rocha e Olivia Muniz