A pluralidade de elementos que constituem essa festa tão popular dá a oportunidade de discussões históricas, geográficas e sociais. O ato de se fantasiar faz com que as crianças desenvolvam a criatividade. Para a psicóloga educacional Bartira Raquel Rebello, “independentemente do Carnaval, faz parte do universo infantil a vontade de se fantasiar. A criança usa fantasias para interpretar jogos simbólicos e assumir outros papéis, por meio dos quais expõe seus sonhos, desejos, medos e conflitos”.

Para Denise Tonello, orientadora da Educação Infantil e 1º ano do Ensino Fundamental, o brincar de Carnaval é uma oportunidade de transmitir a cultura para as crianças, incentivando-as a brincar e a socializar-se de maneira bastante descontraída. Compreender e vivenciar os costumes de cada país ou região possibilita a tolerância e o entendimento das demais culturas e, portanto, o respeito à diversidade, valores apresentados desde a Educação Infantil e que norteiam os trabalhos desenvolvidos em toda a vida escolar do aluno.

Fotos: Silvio Luiz Canella

A professora de música do 1º ciclo do Ensino Fundamental e psicomotricista, Roseli Lepique, aproveita o tema para apresentar aos alunos as antigas marchinhas. Ela acredita que é importante oferecer nessa faixa etária o maior número de estímulos sonoros possíveis que, dentro do contexto, aumentam o repertório cultural das crianças.

Para vivenciar a alegria carnavalesca, ao som das antigas marchinhas, as crianças da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I brincaram e dançaram com confetes e serpentinas nessa sexta-feira, encerrando a semana de adaptação e retorno às aulas.