Projeto do Ensino Médio: Cervantes em Movimento
Por: Tatiana Maria de Paula Silva | 2 de agosto de 2017.
Conhecer o corpo e conhecer a si mesmo: esses são os objetivos principais do projeto Cervantes em Movimento, idealizado e orientado pela professora Elisabete Martins, voltado aos alunos do 1º ano do Ensino Médio, em parceria com os alunos da EE Professor Pedro Fonseca.
Por meio de pesquisas e estudos sobre atividades físicas e de consciência corporal, os alunos do Colégio produziram um planejamento e estabeleceram rotinas de atividades físicas. O objetivo era levar aos alunos do Ensino Médio da escola Pedro Fonseca séries de atividades que promovessem o gosto por atividades físicas em geral. O resultado foi uma rica troca de experiências e integração.
Para a professora Elisabete, a proposta proporcionou aos alunos do Colégio o desenvolvimento de habilidades como planejamento e organização. “Ao longo do processo, os alunos foram detentores da autonomia e da tomada de decisões frente ao conteúdo desenvolvido, pois o mesmo foi baseado nas vivências práticas e na realidade social vivida pelos jovens dos diferentes colégios, Miguel de Cervantes e Pedro Fonseca, no qual ocorreram os encontros dos alunos”, explica Elisabete.
Ao final, a experiência causou a todos uma conscientização sobre a importância do cuidado físico, pensando na prevenção de lesões e sua relação cognitiva e crítica frente à realidade social.
Para a aluna Sophia Maria Evangelista, o projeto foi uma lição para a vida. “Aprendi que o mais importante é como eu me sinto realmente, e não a imagem que as outras pessoas têm de mim. Aprendi também que é essencial para nós, seres humanos, entender um pouco mais sobre o nosso corpo e como ele funciona. Antes eu pensava que precisava ser aceita pelas outras pessoas, que o jeito como eu me visto ou meu estilo musical, por exemplo, precisava corresponder ao padrão da sociedade. Com o projeto percebi que não é realmente assim, além de ter tido uma experiência ótima, passando meus conhecimentos a outros adolescentes da minha idade”, conclui Sophia.
A aluna Ana Beatriz Medeiros Costa acredita que o convívio com jovens de outra realidade influenciou sua forma de ver o mundo. “Esse projeto influenciou minha vida de uma maneira muito positiva. Estou mais grata, pois pude ver como tenho sorte de ter acesso a diversos recursos que muitos não têm e pude perceber como é importante tratar de assuntos relacionados ao preconceito”, afirma Beatriz.