Encontro com autor
Videoconferência com Thalita Rebouças
Escritora fala sobre início da carreira e profissão
Por: Tatiana Maria de Paula Silva | 10 de setembro de 2015.
Estreando como palestrante na modalidade videoconferência, a consagrada escritora para público infantojuvenil conversou com os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental, a convite da professora de Língua de Portuguesa Roberta Fernandes, sobre sua carreira e o livro 360 Dias de Sucesso.
O livro conta a história de uma banda, formada por adolescentes, que alcança o sucesso e o declínio em 360 dias e foi leitura recomendada pela professora para o desenvolvimento dos trabalhos de produção de resenha crítica.
Durante a conferência, Thalita contou aos alunos que se tornar escritora era um sonho de infância que culminou em 2003, quando sua obra Fala Sério, Mãe! entrou na lista dos mais vendidos, com mais de 150 mil exemplares.
Ao falar do livro 360 Dias de Sucesso, Thalita conta que sempre quis tocar baixo e que pesquisou muito sobre o dia a dia das bandas e todo processo que envolve os bastidores, rotina e gravação para poder desenvolver os detalhes que aparecem no decorrer do romance.
Para quem gosta de escrever, ela reforçou a necessidade da prática e do hábito da leitura. “Meu conselho para quem gosta de escrever é escrever sempre, com ou sem inspiração. Como tudo na vida, quanto mais nós praticamos, mais nos aprimoramos e evoluímos. Ler bastante também é fundamental, enriquece o repertório e o vocabulário. Quanto mais nós lemos, melhor escrevemos”.
A jovem e bem-humorada escritora sinalizou a publicação de novos livros ainda para este ano, além de alguns títulos que devem virar filme, como Ela Disse, Ele Disse, Fala sério, Mãe! e Tudo por um Namorado.
Fotos: Silvio Luiz Canella
Thalita Rebouças é jornalista e autora de mais de 15 livros voltados à literatura infantojuvenil, considerada atualmente a escritora brasileira que mais vende livros nesse segmento.
Saiba mais em: http://www.thalitareboucas.net/
“Eu achei a palestra com a Thalita muito interessante, engraçada e divertida. Aprendi várias técnicas de como escrever melhor; gostei muito dela ter falado sobre esse assunto, pois eu adoro escrever. A palestra também me deu muita vontade de ler outros livros da Thalita.” – Sofia Renata Herrera Gaytán, 8°A
“Achei a entrevista muito interessante! Aprendi muito sobre a autora e os tipos de livros que gosta de escrever. Acho que poderíamos, com certeza, fazer videoconferências com mais frequência! Eu tenho muito interesse e vontade de escrever um livro (tanto é que já comecei um!!), por isso, posso dizer que seus conselhos e dicas foram muito marcantes e importantes para mim. Agora tenho algumas “pistas” para "como é ser uma escritora". Pude ter uma ideia da profissão “escritor(a)”, o que, para mim, foi uma das melhores coisas que vimos na videoconferência! Por isso acho que seria uma ótima ideia ter mais encontros com escritores tão abertos assim!” – Sabrina Padovani Theodoro, 8°A
“Eu gostei muito da palestra porque foi uma nova experiência e a gente teve a oportunidade de conhecer a autora de um livro para nossa idade, com uma autora legal e divertida. O que eu mais gostei foram as perguntas dos alunos e como a autora se emocionava respondendo.” – Rosario Del Mar Esmeralda Muñoz García, 8°B
“Sobre o modelo de Skype, acho que funciona bem, e com o decorrer do tempo a escola poderá repetir esse padrão de “conferência” de novo, estando mais experiente no assunto, conseguindo uma conexão cada vez melhor. Sobre a videoconferência, acho que foi muito bom ter uma “quebra” no cotidiano, descontraindo os alunos sem deixar de acumular aprendizado. Enfim, gostei muito da experiência e ficaria feliz se pudéssemos repeti-la.” – Lucca Maciel, 8°B
“Achei que a videoconferência com a Thalita foi muito interessante, pois foi um meio divertido e inovador de discutir com a autora sobre um livro legal em uma época sem ser Feira do Livro. Ela foi supersimpática, tirou a dúvida de todos e falou sobre como foi difícil chegar onde ela está hoje. Nunca pensei que para produzir um livro a autora tivesse que fazer muitas pesquisas e que era um processo tão longo.” – Heloisa Pieralini Jobb, 8°B